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QUEM SOMOS

 

INSTITUTO CÉU DA LUA BRANCA

Núcleo de práticas espirituais visando o auto-conhecimento e integração, com sede em Rio Claro/SP.

CNPJ: 18.538.547/0001-00

 

Somos um grupo independente de todas as linhas ayahuasqueiras, devidamente constituído de acordo com a legislação brasileira, resguardado no direito e dever de levar a bebida Ayahuasca, livre de drogas e de comércio, à todos que procuram despertar para uma condição harmônica com si mesmos e com seus semelhantes. 

 

A AYAHUASCA NO BRASIL

 

A bebida também é conhecida por Yagé, Hoasca, Vegetal, Daime, “O Vinho da Alma”, entre outros. Apesar da riqueza cultural que contém tal bebida, ela ainda é desconhecida para a maioria dos brasileiros. Foi com o Santo Daime (onde ela foi rebatizada para “Daime”) que a Ayahuasca ficou um pouco mais conhecida, através de Raimundo Irineu Serra, fundador da religião. Seringueiro, “Mestre Irineu” como é conhecido por seus adeptos, viveu no estado do Acre a maior parte de sua vida na localidade denominada Alto Santo. Ministrou rituais com a bebida até a sua morte, em seis de julho de 1971, sem deixar sucessor, mas a doutrina manteve-se com seus seguidores.


Nas últimas décadas, com a expansão do uso ritualístico da Ayahuasca para além das fronteiras da floresta amazônica, as doutrinas que fazem uso do chá ganharam mais adeptos em todo o Brasil, sendo elas: o Santo Daime, a União do Vegetal e a Barquinha.


Mais recentemente, foi enviado no dia 30/04/08 para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo ex-ministro Gilberto Gil o pedido de reconhecimento do uso do chá Ayahuasca em rituais religiosos como patrimônio imaterial da cultura brasileira, que está em tramite.

 

 

INOCUIDADE DA AYAHUASCA

 

Entre 1991 e 1993, a Universidade Federal de São Paulo (antiga Escola Paulista de Medicina), Universidade de Campinas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade do Amazonas, Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas (INPA), Universidade da Califórnia, Universidade de Miami, Universidade do Novo México e Universidade de Kuopio (Finlândia), foram convidados por iniciativa da União do Vegetal, para gerenciar uma pesquisa científica, intitulada “Farmacologia Humana da Hoasca, chá usado em contexto ritual no Brasil”.A pesquisa foi articulada pela direção central do Centro de Estudos Médico-Científico da União do Vegetal, órgão interno da instituição, que reúne, entre seus adeptos, profissionais de áreas relevantes. Os resultados constatam que a bebida Ayahuasca é inofensiva à saúde.

 

A pesquisa está publicada em importantes revistas científicas como: “Psychopharmacology”, em texto assinado por J. C. Callaway (PhD), e “The Journal of Nervous and Mental Disease”, em texto de Charles S.Grobb (PhD).

 

Este estudo foi realizado em Manaus e envolveu nove centros universitários e instituições de pesquisa do Brasil, Estados Unidos e Finlândia, financiados pela fundação norte-americana Botanical Dimension. A pesquisa começou a ser planejada em 1991 e aconteceu em 1993. Consistiu em aplicar testes laboratoriais e questionários, dentro dos procedimentos científicos padrões, em usuários da Ayahuasca. Eram pessoas de faixas etárias variadas, dos meios urbano e rural, freqüentadores assíduos dos cultos. Os testes foram também executados em não usuários servindo de grupo de controle.

 

A avaliação psiquiátrica conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, Centro de Referência da Organização Mundial da Saúde, não encontrou entre os usuários pesquisados nenhum caso de dependência, abuso ou perda social pelo uso da Ayahuasca, aspectos presentes em usuários de drogas proscritas pela legislação.

As conclusões comparativas são surpreendentes. A primeira delas, confirmando a afirmação de que a bebida é inócua do ponto de vista toxicológico: não se constatou “nenhuma diferença significante no sistema neurosensorial, circulatório, renal, respiratório, digestivo, endócrino entre os grupos experimentadores e de controle”.

 

Nos testes psiquiátricos, foram aplicados os recomendados pela ortodoxia científica, o CIDI (Composite International Diagnostic Interview), com os critérios do CID 10 e DSM IIIR, e o TPQ (Tridimensional Personality Questionnaire). Constatou-se que os usuários da Ayahuasca, comparativamente aos não usuários (grupo de controle) mostraram-se mais “reflexivos, resistentes, leais, estóicos, calmos, frugais, ordeiros e persistentes”. E ainda: mais “confiantes, otimistas, despreocupados, desinibidos, dispostos e enérgicos”. Exibiram também “alegria, hipertimia, determinação e confiança elevada em si mesmo”. Os examinados apresentaram desempenho significativamente melhor que os do grupo de controle quanto à capacidade de lembrar as palavras na quinta tentativa. Foram melhores também em “número de palavras lembradas, recordação tardia e recordação de palavras após interferência”.

 

Embora o protocolo de estudo não permitia separar os benéficos atinentes ao contexto religioso dos efeitos da bebida em si, esta pesquisa confirma a impressão geral, decorrente da sua utilização milenar, da inocuidade da Ayahuasca. De fato não se conhece caso de lesões e doenças provocadas pelo seu uso “in natura”, sem adulterações ou misturas.

© 2014 Intituto Céu da Lua Branca. Criação Nova Sociedade Comunicação LDTA.

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